segunda-feira, 16 de abril de 2012

Ainda não saiu do zero

No domingo (15/04), o Flamengo de Queimada do Curral enfrentou o Bahia, buscando sua primeira vitória no Campeonato Valentense 2012; mas o que se viu foi novamente um jogo fraco, sem muitas emoções, e mais um empate em 0 a 0.

Estreias

O rubro-negro curralense veio com o time quase completo, com apenas um desfalque: o zagueiro Gum. O treinador Nedino ainda contou com as estreias dos reforços Gajão, Júnior Ventura e Fabinho. No Bahia, Marcos Nery fez sua primeira partida no campeonato, e o tricolor também estava praticamente completo.

Jogo ruim

Aos 7 minutos, o Bahia teve a primeira das poucas oprtunidades de gol da partida: Fábio apareceu livre na área, mas o goleiro Márcio Greyck evitou o gol; no rebote, Diego isolou. Este foi o único lance de perigo no primeiro tempo.

Na segunda etapa, as equipes pareciam ter mais disposição, mas o jogo continuava ruim. Roniclei fez boa jogada individual, e Fábio, livre, dentro da área, perdeu um gol feito. O Flamengo só levou perigo aos 33', quando Akiles cruzou para Day, que cabeceou bem, mas Rob fez uma grande defesa. No finalzinho da partida, o Mengão tentava pressionar, quando tomou um contra-ataque, e Poca apareceu livre, cara a cara com Márcio Greyck, mas o impedimento — duvidoso já havia sido marcado.

Resultado

Após estrear com um 0 a 0, o Flamengo terminou com o mesmo placar contra o Bahia. Os torcedores, já muito desconfiados, ficam cada vez mais preocupados. A equipe marcou apenas dois pontos, em seis disputados, e não balançou as redes uma vez sequer; pelo menos a defesa, um dos setores que mais preocupam, ainda não foi vazada.

Público

A partida teve um público razoável: 576 pagantes (418 cavalheiros, 158 damas), gerando uma renda de 1570 reais, que será dividida entre a LDV e as duas equipes.

Próxima partida

O Flamengo "descansa" uma semana e volta a jogar no dia 28/04 (sábado), contra o Rio Branco da Santana, em Valilândia. Nesta partida, a equipe de Queimada do Curral não pode pensar em outro resultado se não a vitória.


Post feito com grande colaboração do Renato Junior.

terça-feira, 10 de abril de 2012

Um pontinho valioso

Numa bela tarde de domingo, com temperatura agradável, o Flamengo de Queimada do Curral fez sua estreia no Campeonato Valentense 2012, contra o Real de Santa Rita de Cássia. A equipe comandada pelo treinador Zé Luiz — que ninguém no povoado chama dessa forma — fez uma boa atuação, se levarmos em conta os vários desfalques, principalmente na defesa. O jogo acabou em 0 a 0, mas o empate teve gosto de vitória para o Flamengo, já que o consagrado goleiro Márcio Greyck defendeu um pênalti aos 45 do segundo tempo.

Com os uniformes muito parecidos, o torcedor se confundia por várias vezes. No estranho regulamento da LDV, o mandante do jogo, no caso, o Real, teria que providenciar outro uniforme como ocorrido com o Flamengo no anos passado, no clássico contra o América mas, nessa partida, nada aconteceu, estranhamente.

O jogo teve poucas chances de gol, e as principais foram para o Flamengo, a maioria delas com Mesac, que jogou muito bem, assim como o camisa 10 Tim. Mas o grande destaque da partida foi o goleiro Márcio Greyck: após um erro no campo adversário, a equipe rubro-negra sofreu um veloz contra-ataque, e o goleiro foi driblado, e obrigado a cometer o pênalti; na cobrança, Márcio Greick pulou no seu canto esquerdo e, milagrosamente, defendeu a penalidade cobrada por Wilas.

Destaque também para o péssimo estado do gramado, e a impressionante quantidade de jogadores que se lesionaram por causa dele.


O próximo desafio do Flamengo é contra o Bahia, no domingo (15/04), no Evandrão.

terça-feira, 3 de abril de 2012

Dar o peixe ou ensinar a pescar?

Na segunda-feira (02/04), um fato chamou muito a atenção deste que vos escreve: um veículo da Prefeitura Municipal — por que toda prefeitura que eu conheço é municipal — de Valente estava a distribuir peixes isso mesmo, peixes nas comunidades de zona rural, inclusive na nossa Queimada do Curral,  por ocasião da Semana Santa. Claro que a primeira coisa que eu pensei foi: "por quê, ao invés de dar o peixe, eles não ensinam a pescar?". Daí, você me pergunta: "como assim, 'ensinar a pescar'?" Não, não vamos pescar no nosso açude, pois lá não há peixes, mas somente mutações genéticas causadas pela abundante poluição. Digo "ensinar a pescar" no sentido figurado; calma, caro leitor, vou explicar.

Gostaria que nossos administradores implantassem algum curso técnico no município, para nossos jovens "aprenderem a pescar".  Também gostaria será que é pedir demais? — que o poder público trouxesse alguma fábrica, ou coisa do tipo, na nossa região, para quem "aprendeu a pescar" pudesse exercer o que lhe foi instruído e ter seu próprio "peixe", sem necessitar que o animal aquático e escamoso seja distribuído como esmola.

Sei que sou um sonhador, mas posso não ser o único, não é verdade?. Até a próxima, caríssimo leitor.